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    Ciberataques: Microsoft e OEA unidas para reduzir impactos


    Identificar os principais desafios da América Latina quando o assunto é ciberataques. Esse foi o objetivo de um estudo realizado em parceria entre a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Microsoft. Os dados foram divulgados no Digital Crimes Consortium (DCC), no Panamá, acompanhados de sugestões para governos e empresas, inclusive do Brasil. Entre elas, indicações sobre como neutralizar ameaças, reduzir vulnerabilidades e suavizar o impacto dos ataques no setor de infraestrutura crítica. Conforme o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, os ataques têm potencial de afetar significativamente o funcionamento de governos e negócios. O resultado, segundo ele, é um efeito cascata que pode impactar na população desses locais.
    Mensalmente, a Microsoft analisa mais de 400 bilhões de e-mails, 450 bilhões de autenticações e 18 bilhões de sites. Nessa imensidão de dados de seu ecossistema de nuvem, a empresa diagnosticou um aumento de ataques a contas de usuários. Apenas no último ano, foram 300% a mais. Ainda segundo a Microsoft, as ameaças digitais crescem em ritmo ainda mais acelerado na América Latina. Pode-se observar, como exemplo, o primeiro trimestre de 2017. No período, o Brasil apresentou uma quantidade de brechas de segurança de 16,8% a 19,4% superior à média global. Tais números colocam o país próximo de Bolívia, Peru e Venezuela – as nações mais afetadas pelos ataques cibernéticos na região.  O custo dos ciberataques sofridos bateu em US$ 8 bilhões – prejuízo quase três vezes maior do que o do México.


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